A generosidade com relação às dificuldades alheias começa também no contato mais vívido com a certeza da existência das nossas. Quem tem consciência das próprias limitações sabe o quanto às vezes é dificílimo dar um passo, o primeiro deles, fora do território de alguns sentimentos. Por mais que a alma nos peça incansavelmente. Por mais que, de vez em quando, ela pareça inventar pretextos só para nos impulsionar. Por mais que saiba, por histórico, que o primeiro passo ainda não é garantia de caminhada, mas já é avanço e esperança.
Quem vê a flor geralmente não imagina a paciência tecelã que é necessária para que a ideia da semente seja dita.
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